Israel é um lugar que impressiona. Em meios a tantos conflitos e discussões sobre os territórios sob posse israelense, existe um país que se desenvolveu em meio ao deserto, tirando água de pedra, que tem paisagens fabulosas e te proporciona experiências inesquecíveis. Israel pode ser explorado de muitas maneiras e aqui vou mostrar como aproveitamos o nosso Roteiro Israel em 5 dias no inverno israelense!
Israel foi um dos lugares que mais me deixou ansiosa antes de conhecer. Eu tive um namoradinho israelense que sempre me contava das belezas do país e eu ficava sonhando em visitar um lugar que parecia ser tão distante para mim.
Quando decidimos voar para Tel Aviv, eu passei semanas sem dormir direito só pensando em ver lugares tão históricos e tão importantes para o desenvolvimento das três maiores religiões do mundo.
Israel oferece lugares bem distintas dentro do mesmo território. A moderna e de mente aberta Tel Aviv, a imponente Jerusalém, a histórica Belém, o curioso Mar Morto. São muitas opções para quem busca curtir algo diferente do que estamos sempre vendo pela Europa.
Críticas políticas à parte, Israel nasceu para surpreender. Tudo lá é lindo e a culinária vai te amarrar pela boca logo no primeiro prato.
A moeda de Israel é o shekel e nós não usamos casa de câmbio. Sempre que precisamos de dinheiro, preferimos usar os caixas eletrônicos nas ruas. Na época da viagem (em fevereiro de 2019), a cotação era mais ou menos €1 = 4 shekels. Muito parecido com a cotação do real.
Aquela hora que todo mundo fica feliz: Israel não pede visto para brasileiros. Também não precisamos do certificado internacional da vacina amarela. Lembrem-se apenas de contratar um seguro viagem porque pode ser exigido pela imigração e é importante em todas as viagens.
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Para fazer a busca dos hotéis, usamos sempre o Booking.com e depois fazemos um comparativo com os preços oferecidos pelo Hotels.com e pelo próprio site do hotel. Já conseguimos economizar mais de 150 euros por estadia dessa forma.
Nós reservamos pelo o K Suites pelo Booking.com 5 noites para 1 casal em um apartamento em Tel Aviv. O local era excelente, com espaço suficiente para o casal, localizado em rua atrás da Tel Aviv Beach e esquina com a famosa avenida Ben Yehuda.
Essa região tinha muitas opções de supermercados, restaurantes e fácil acesso ao transporte público, por isso, decidimos ficar lá. Esse apartamento funcionava mais como um hotel porque tinha a recepção no térreo e serviço de quarto todos os dias.
5 noites em Tel Aviv no K Suites custou €115/noite.
Nós voamos de Viena (onde moramos) direto para Tel Aviv com um voo novo da companhia low-cost húngara Wizz Air. As passagens custaram €90 por pessoa ida e volta com 3h de viagem.
Dica: Apesar de low-cost, a Wizz Air utiliza os aeroportos principais das cidades e oferece mais conforto no voo que a Ryanair.
Saindo do Brasil, fiz uma recente pesquisa e encontrei voos da Latam saindo direto de Guarulhos para Tel Aviv (era inclusive a forma mais barata). Mas pode-se voar também para muitas cidades na Europa e de lá seguir para Israel (com trechos separados). Algumas opções de cidades para fazer esses trechos são: Roma, Paris, Lisboa, Budapeste, Vienna, dentre outras.
Andar de ônibus foi a melhor maneira de se locomover em Tel Aviv. Precisamos poucas vezes dos ônibus, mas foi relativamente fácil pesquisar o itinerário no Google e usar as paradas próximas ao nosso apartamento.
Para usar o ônibus, precisamos comprar o Rav Kav e carregá-lo em um desses três terminais de ônibus: Central Bus Station, Arlozorov Bus Station e Carmelit Bus Terminal. Cada passagem custa 6.90 shekels, o passe diário custa 13.50 shekels e o passe da semana custa 65 shekels.
Nós usamos ônibus também para ir de Tel Aviv à Jerusalém. Foi bem simples. Pegamos a linha 161 para o Arlozorov Bus Station e de lá, saem os ônibus com direção à Jerusalém. A cada 15 minutos tem um, o número da linha é 480 e a passagem custa só 18 shekels (pode-se comprar no guichê ou direto com o motorista).
Esse é o Uber de Israel. Nós precisamos usar duas vezes e funcionou muito bem. Baixamos o aplicativo, fizemos o cadastro e pedimos o carro. Interessante que os motoristas usam o próprio táxi para fazer corridas pelo Gett (que nem na Rússia), mas, claro, com o preço reduzido.
Uma das melhores maneiras de conhecer Tel Aviv. Se a localização do hotel ou apartamento for boa, vale muito a pena caminhar pela orla até Jaffa e também pelas ruas por trás da orla. É muito seguro e agradável.
Tel Aviv também o serviço de compartilhamento de bibicleta. Nós não usamos mas vocês podem encontrar as informações nesse site, em inglês: https://www.tel-o-fun.co.il/en/
Israel pode ser explorado de muitas maneiras e uma delas é fazendo passeios com agências. Eu não sei dirigir e, nessa viagem, meu namorado não estava afim de alugar carro, então optamos por fazer tours com a agência Tourist Israel. Eles oferecem muitos passeios, têm um ótimo serviço e preços dentro do padrão com saídas de Tel Aviv e de Jerusalém.
Sinceramente, eu fugiria dos meses de verão no hemisfério norte (digamos, de maio a setembro). Israel já é quente até no inverno. Fui em fevereiro e peguei temperaturas de 25 a 28 graus.
Israel é um deserto completo e eu ouvi dizer que o verão é quente como o inferno e eu tenho pavor a temperaturas muito altas. Além do mais, no inverno é baixa temporada e os preços podem ser um pouco mais baixos.
Eu sempre acho muito relativo quanto tempo devemos ficar em lugar, mas eu gostaria de ter ficado mais uns dias no meu Roteiro Israel. Ainda tem muitos outros tours e cidades interessantes para conhecer, como: Haifa, Belém, Eilat, o Mar da Galileia.
Como a vida é feita de escolhas, nós decidimos fazer o tour de Petra no lugar de explorar mais Israel. Foi só uma questão de não perder a oportunidade e não de “não tem mais nada para fazer em Israel”.
Esse é, para mim, um tópico maravilhoso sobre Israel. Se me perguntam onde comer, eu respondo “em qualquer lugar”. A maior especialidade do país é o húmus e o que eles fazem é incrível em qualquer restaurante (eu costumo comprar húmus nos supermercados da Áustria e, depois de comer em Israel, nem tenho mais vontade de comer os daqui).
Como acompanhamento, sempre vem uma espécie de pão sírio que parece ter saído do forno naquela hora de tão fresquinho.
Na praia, o Restaurante La Mer (que também tem húmus maravilhoso), serve um cozido de peixe picante que me lembrou muito dos que a gente come em Fortaleza (só que mais apimentado). Esse restaurante tem uma vista linda para a praia e parece muito com as barracas de praia da minha cidade, com uma estrutura bem bacana.
Mas se vamos falar de lugares, em Jaffa existe um muito especial chamado Dr. Shakshuka. Esse restaurante é muito local e apareceu no seriado “Somebody Feed Phil” do Netflix. O local é super tradicional e eles fazem uma comida muito saborosa.
Nós provamos a famosa Shakshuka (um cozido de ovos e tomate bem apimentado que eles comem no café da manhã) e recebemos na entrada um pão com um cozido apimentado de batatas no molho. Recomendo demais dar uma passada lá quando forem à Jaffa!
Essa é uma curiosidade que poucas pessoas sabem: Israel é caro, muito caro. Eu fiquei bem impressionada com os preços lá antes mesmo de chegar. A hospedagem era cara, os tours são muito caros e a gente não podia esperar que comer e beber fosse barato.
Para fazer uma comparação, os preços em Israel me lembraram de países escandinavos como a Suécia, ou seja, está longe de ser um destino muito barato como o Egito, por exemplo. Algumas formas de economizar seria usar o transporte público no lugar de táxi e cozinhar no apartamento (ou no hostel) para não comer em restaurantes.
A seguir, fiz um resuminho dos meus gastos nos 5 dias em euro! Basta converter para real que você terá um valor aproximado!
Hospedagem: €575 por 5 noites em Tel Aviv
Aéreo: €90 ida e volta saindo de Vienna com a Wizz Air
Alimentação: em torno de €30 por dia, €150 ao todo para duas pessoas
Passeios: €50 para o Mar Morto, €270 para Petra (€60 do visto jordaniano) por pessoa
Transporte: €25 pelo ônibus em Tel Aviv e para Jerusalém para duas pessoas
Cerveja: uns €7 (mesmo valor da Dinamarca)
Supermercado: uns €20 para comprar leite, pão, queijo, cream cheese (caro, hein)
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Total: €533 por pessoa para 5 dias, o que equivale a uns 2.130 shekels (excluindo o tour para Petra) ou R$2600 por pessoa.
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Adorei a sua dica , li todos os roteiros, vou ao Egito e Dubai, mas quero dar uma esticada a Israel por 5 dias
Gostei muito de suas dicas. Pretendo ir em julho/22. Ja paguei o aéreo e o hotel. Agora, dia 28/10 estarei indo a Cancun, caso tenha dicas, mande.
Olá, tudo bem? Te sigo no instagram e amo seu blog. Voce pode compartilhar qual a empresa ou as empresas pelas quais voce fez os passeios? Andou de metro lá? ou ónibus e melhor mesmo? E com relação a segurança?, Desde ja te agradeço :)
nathalia, eu já estive em israel também. o metrô ainda é um projeto. eu usei ônibus e umas minivans e gostei bastante.
me senti super seguro ao caminhar por lá, tanto em tel aviv qto em jerusalem.
Olá Nathalia! Esse artigo é de uma colunista parceira! Vou perguntar pra Carol hehe