Quem me acompanha no Instagram (@prefiroviajar) sabe que Setembro de 2018 eu visitei a Chapada Diamantina pela primeira vez! Eu realizei um grande sonho em parceria com a agência Nas Alturas (que é maravilhosa, inclusive) e, a seguir, eu já listei tudinho que eu aprendi nessa viagem e espero ajudar você a montar o seu roteiro com as minhas dicas da Chapada Diamantina!
Sobre o Parque Nacional da Chapada Diamantina
A primeira coisa que eu aprendi com a Nas Alturas foi que a Chapada Diamantina é uma macro região da Bahia que representa torno de 7% do estado. Ao todo são cerca de 32.000 km quadrados e dentro dessa área existe o Parque Nacional da Chapada Diamantina com apenas 1.530 km quadrados.
Para proteger todo esse território que não faz parte do Parque Nacional, Parques Municipais foram criados e hoje existem 6 parques sob proteção e responsabilidade das cidades de Lençóis, Andaraí, Mucugê, Ibicoara e Palmeiras (Parque Municipal do Riachinho e Morro do Pai Inácio).
O Morro do Pai Inácio, por exemplo, fazia parte de uma propriedade privada e com o auxílio da comunidade e do governo, a propriedade foi recuperada e hoje se transformou em um Parque Municipal, com a cobrança de uma taxa de R$ 6 por pessoa para sua preservação.
Na Chapada Diamantina o bioma predominante é o Cerrado, mas se você sair um pouco em direção às grutas, por exemplo, você irá encontrar a Caatinga como a vegetação predominante. É uma diversidade impressionante!
Vale lembrar que os principais pontos de apoio para quem vai visitar a Chapada Diamantina são: Lençóis, Mucugê, Ibicoara, Vale do Capão, Igatu e Andaraí.
História da Chapada Diamantina
Como vocês devem ter uma ideia, a história da Chapada Diamantina foi muito marcada pelo garimpo. Inclusive, durante muitos anos, a mão de obra escrava foi a principal mão de obra utilizada para o garimpo e existem documentos datados de 1922 que ainda assinam cartas de alforria.
O primeiro relato de descoberta de diamante foi em 1830 em Mucugê que fica há 150km de Lençóis. Lá foi relatado o trabalho de até 20 mil homens que viviam da exploração. Por isso, Mucugê é considerada hoje a cidade mais antiga do circuito.
Durante o garimpo, a vila de Igatu foi uma das mais prósperas do circuito. Entretanto, em 1930 ela foi abandonada devido à queda da extração e hoje é uma vila de 395 habitantes.
Já Lençóis, foi muito privilegiada pela quantidade de diamantes encontrados mais perto do final do garimpo de diamantes. Sem contar que, entre as décadas de 80 e 90, o turismo começou a despontar como principal fonte de renda da cidade e, por isso, até hoje ela se destaca entre os viajantes. Lembrando que o garimpo foi proibido em 1996.
Como chegar
Para chegar na Chapada Diamantina, existem duas opções: você pode ir de avião até Salvador e pegar um ônibus para Seabra que faz parada em Lençóis ou você pode ir de avião até Salvador e de lá voar até Lençóis, mas só existem voos quinta e domingo e o valor é um pouco salgado.
Eu escolhi a opção mais econômica e aproveitei que eu estava em Recife para pegar um voo até Salvador. Eu paguei apenas R$ 250!! O trecho é super rápido, e como eu peguei o primeiro voo do dia, por volta das 9:00 da manhã eu já estava em Salvador!
Do aeroporto, eu segui para a rodoviária de Salvador de Uber e o trajeto custou R$ 27,30. Como meu ônibus para Seabra (fez parada em Lençóis, onde eu desci) saía apenas as 13 horas, eu aproveitei para almoçar e comprar repelente na farmácia da rodoviária.
Lembrando o ônibus até Lençóis da Rápido Federal custou R$ 82,90 e o trajeto demorou cerca de 6:30, incluindo uma parada de 20 minutos em Itaberaba que fica há 2 horas de Lençóis. Ah! E, só existem 3 opções de horários por dia: 7:00, 13:00 e 23:00. Portanto, para chegar em Lençóis gastei:
R$ 250 de avião + R$ 82,90 de ônibus + R$ 27,30 de Uber = R$ 360,00
Dica: se a espera pelo seu ônibus for muito longa, bem perto da rodoviária de Salvador tem o Shoppping da Bahia e você pode deixar as suas malas no guarda-volumes da rodoviária (custa entre R$ 6 e R$ 9 por peça) e aproveitar para ir até lá almoçar.
Onde ficar
Como eu falei anteriormente, existem 6 lugares que os viajantes que vão para Chapada Diamantina costumam ficar: Lençóis, Mucugê, Ibicoara, Vale do Capão, Igatu e Andaraí. A seguir, vou listar pra vocês algumas dicas dos lugares que eu passei.
Lençóis
Hotel de Lençóis
Pensa em um local aconchegante para se hospedar. O Hotel de Lençóis é um luxo em pleno Lençóis. Ele conta com piscina, jacuzzi aquecida, biblioteca, espaço pra massagem o quarto é super moderno e espaçoso, sem dentro do hotel é uma paz! Encontrei diárias a partir de R$ 430 o quarto duplo incluindo o café da manhã deles (que mais parece um banquete).
Pousada Pouso da Trilha
Localizada bem no centrinho de Lençóis, a Pouso da Trilha é uma pousada muito gostosa de se hospedar. Vi diárias a partir de R$ 150 o quarto duplo incluindo um café da manhã bem completinho. O quarto é super confortável e tem um excelente custo-benefício.
Pousada Alto do Cajueiro
Pensa em um refúgio na natureza. A Pousada Alto do Cajueiro, apesar de ficar bem perto do centro de Lençóis, é cercado por árvores e muita paz. Os quartos são espaçosos, o café da manhã bem completinho e as diárias começam a partir de R$ 200.
Mucugê
Pousada Monte Azul
Localizada bem ao lado do cemitério Bizantino de Mucugê, a Pousada Monte Azul é uma excelente opção para quem quer conhecer um pouquinho dessa cidade tão charmosa. Achei o café da manhã e o Wi-Fi o ponto alto da pousada e vi diárias a partir de R$ 160 0 para duas pessoa com café da manhã.
Igatu
Flor de Açucena
Já pensou em se hospedar em uma pousada toda de pedra? A Flor de Açucena foi toda construída seguindo o estilo das casas de pedra de Igatu e você irá se hospedar em quartos super diferentes. Ah! Encontrei diárias a partir de R$ 350 o quarto duplo.
O que levar?
A mala para Chapada Diamantina é uma das partes mais importantes da viagem. Como estamos falando ecoturismo, trilhas e muita aventura, é importante você estar preparado para isso! A seguir eu fiz uma listinha de coisas que não podem faltar na sua mala:
- Bota de trilha ou tênis bem confortável;
- Meia alta para trilha;
- Mochila pequena para trilha;
- Capa de chuva;
- Legging e short de academia;
- Mochila para as trilhas;
- Casaco de moletom;
- Óculos de sol;
- Protetor solar;
- Repelente;
- Roupa de banho (sugiro biquíni);
- Toalha que seca rápido.
Dica: tente ir com uma mala pequena ou um mochilão. Não exagere nas bagagens porque o transporte será mais complicado de uma cidade para outra e você pode acabar se atrapalhando.
O que comer?
Uma das coisas legais da Chapada Diamantina são as comidas. Você já pensou em comer cacto? Isso mesmo! Na Chapada, eles comem a Palma um tipo de cacto e um prato chamado Godó de banana preparado com banana verde que era muito consumido pelos garimpeiros. Tem também a coxinha de jaca que é uma delícia e lembra muito o sabor do palmito. Ah! Não deixe de provar o mel da Chapada Diamantina é delicioso.
Meu roteiro de 9 dias
Dia 1 – 17/09: Ônibus Salvador – Lençóis
Partida da Rodoviária de Salvador às 13:00 e chegada em Lençóis às 19:00.
Dia 2 – 18/09: Gruta da Lapa Doce, Pratinha e Pai Inácio.
Gruta da Lapa Doce
A gruta da Lapa Doce é uma visita muito interessante. Além da contemplação de grutas, você faz uma caminhada de cerca de 1:30 e atravessa 800 metros de caverna usando uma lanterna, acompanhado de um guia. Ali na região, já foram topografadas cerca de 42km de caverna e as estalactites dentro na caverna impressionam todos os visitantes (tem uma inclusive, com formato de presépio). No retorno da trilha, nós fazemos a parada para o almoço, também incluído no passeio, e seguimos por mais 20 minutos de carro até a Pratinha.
Pratinha
A Fazenda Pratinha é um verdadeiro paraíso, sem dúvidas, um dos lugares mais bonitos que eu visitei na Chapada Diamantina. Dentre as atividades oferecidas aos visitantes estão: Flutuação (R$ 40), Tirolesa (R$ 20), visita a Gruta da Pratinha e contemplação da Gruta Azul, onde não pode nadar. Lembrando que quem paga a flutuação pode nadar na Gruda da Pratinha acompanhado de um guia! Depois da Pratinha, seguimos mais 25 minutos para ver o pôr do sol no Morro do Pai Inácio.
Morro do Pai Inácio
Com mais de 1.000m de altura, o Morro do Pai Inácio é cartão postal da Chapada Diamantina. Para curtir o fim de tarde e o pôr do sol no Morro do Pai Inácio, o ideal é chegar entre 15:30 e 16:00. São 15 minutos de subida moderada, mas vale a pena cada segundo da trilha, a vista lá de cima é inesquecível. O acesso ao Morro custa R$ 6,00 por pessoa e esse valor já está incluído no passeio da Nas Alturas.
Dia 3 – 19/09: Cachoeira da Fumaça e Riachinho
Cachoeira da Fumaça
Sem dúvidas, chegar na Cachoeira da Fumaça foi um tanto quanto desafiador. Nós saímos de Lençóis 8:30 e seguimos de carro até o Vale do Capão por cerca de 1:30. O trekking em si, totaliza 12km ida e volta, sendo 4km de subida e 8km no plano. Mas, a recompensa que te aguarda lá no topo fará desse dia um dos melhores da sua viagem.
A vista da Cachoeira é impressionante e mesmo sem muita água, a imensidão as montanhas e da natureza faz tudo valer a pena. Inclusive, para ver a cachoeira em seu volume máximo de água, você deve fazer essa trilha no verão ou no inverno, mas, lembre-se de trazer capa de chuva, pois a água é muito forte e a trilha pode ficar um pouco mais escorregadia.
Na subida, existem 5 platôs, onde fazemos paradas para descanso e fotografia. Além disso, a Nas Alturas oferece um kit lanche incluindo frutas, pães, sucos e cocada.
Dica: Esse trekking, além de longo, se torna mais complicado porque não tem sombra durante a caminhada, por isso é importante usar chapéu, bastante protetor solar e beber muita água (leve, no mínimo, 1,5l).
Riachinho
No fim do dia, paramos no Riachinho para curtir o pôr do sol. Essa parada é uma delícia para descansar, tomar um banho de cachoeira e vem um pôr do sol num vale de cair o queixo.
Dia 4 – 20/09: Pantanal de Marimbus e Rio Roncador
Marimbus
Quem já ouviu falar do Pantanal da Chapada Diamantina? Estamos falando de Marimbus que pertence a Lençóis e de carro, o deslocamento é de apenas 30 minutos até a vila do remanso e depois mais 30 minutos de navegação de canoa a remo até o Rio Roncador.
Marimbus é um conhecido com um mini pantanal, inclusive, Marimbus significa pântano em um dialeto africano. É um excelente local para ver pássaros, tem também jacarés, sucuri (a maior encontrada foi de 8 metros) e lontras
É um passeio surpreendente quando pensamos no sertão baiano. É um cenário rico em água e vegetação, diferente de tudo que esperamos. Marimbus faz parte de uma APA Marimbus-Iraquara (área de preservação ambiental) que tem mais de 1.300 km quadrados.
Rio Roncador
Essa parte do passeio é muito divertida. Depois de 8km de navegação pelo Marimbus, nós pará-lo na entrada de já trilha rumo às piscinas do Rio Roncador. É uma trilha leve de cerca de 30 minutos e, dependendo da época do ano, você encontra pequenas piscinas para banho de até 2m de profundidade.
No trajeto, passamos por um restaurante local que foi onde almoçamos uma comidinha bem caseira e deliciosa. Apenas as bebidas eram pagar por fora.
Dia 5 – 21/09: Parque Municipal da Muritiba
Esse é um passeio bem legal de fazer para quem quer descansar ou acabou de chegar em Lençóis. É um passeio que você faz sem carro e as trilhas são bem tranquilas. O passeio começa 9:00 e dura até umas 16:00. Você sai do centro de Lençóis, passa pelos calderões do Serrano, pelas galerias de areia colorida, Cachoeira da Primavera e Cachoeirinha. A Nas Alturas, prepara um lanche reforçado para gente e o guia é essencial para nos levar nos picos mais altos do parque em segurança!
Nessa trilha, o ideal é usar botinha e levar uma roupa de banho para se refrescar.
Dia 6 – 22/09: Manhã livre e transfer até Mucugê.
Eu aproveitei essa manhã para conhecer um pouquinho do centro de Lençóis e, na parte da tarde, segui em direção a Mucugê. O traslado da Nas Alturas foi super confortável e eu ainda cheguei a tempo de dar uma voltinha pelo centrinho de Mucugê e curtir o fim de tarde.
Dia 7 – 23/09: Cachoeira do Buracão
Sem dúvidas, a Cachoeira do Buracão é um dos passeios mais famosos da Chapada Diamantina. A cachoeira tem tem 85 metros de altura e fica localizado em Ibicoara. Diferente do que muitos acham, a sua trilha é bem tranquila e não exige muito nas subidas. Ao todo são 6km (ida e volta) de trilha. Para chegar até lá, sugiro que você faça como eu e fique em Mucugê. De lá dá 1 hora até Ibicoara (80km) e mais 1h de estrada de terra (30km) pela serra da Bocaina até o início da trilha.
Nesse passeio, está incluído o kit lanche da Nas Alturas!
Dica: a Cachoeira do Buracão é formada pela junção de três rios, Riachão das Pedras, Mucugezinho e Gibóia. Por isso, é uma Cachoeira que não seca e quanto menos chuva melhor fica pra nadar!
Dia 8 – 24/09: Poço encantado – Poço Azul – Igatu
Poço Encantado
Cerca de 8:30, o guia da agência Nas Alturas foi me pegar na pousada em Mucugê e seguimos 40km até o início da estrada de terra de 22km até o Poço Encantado. 8:0 às 16:00 mas p melhor o horário é chegando lá umas 10:00 da manhã. O Poço Encantando fica dentro de uma gruta, do início de abril até o início de setembro é quando o raio de sol entra no poço e ilumina lá dentro (todos os dias da 9 às 14h). Como eu visitei o poço no final de Setembro, eu só consegui ver o poço iluminado e também foi maravilhoso.
Dica: apenas crianças acima de 12 anos podem visitar o poço encantado.
Poço Azul
Esse é uma das flutuações queridinhas de quem vem pra Chapada Diamantina. O Poço azul fica cerca de 25km do Poço Encantado e também fica aberto todos os dias das 8:00 às 16:00. Uma vez lá dentro, você deve tomar uma ducha para tirar os resíduos do corpo e do cabelo e se encaminhar para o a flutuação no poço que tem duração de 15 minutos. A água é tão clara que o fundo e a superfície muitas vezes acabam se confundindo!
Dia 9 – 25/09: Retorno Salvador
Chegou a hora de voltar para Salvador. Da pequena rodoviária de Lençóis, eu peguei o ônibus de 7:30 e segui viagem rumo a Salvador.
Dica: evite comprar voos antes das 17:00. O ônibus atrasa muito e você pode acabar perdendo o voo.
Mais lugares para conhecer
- Cachoeira do Sossego – 16km de trilha (5:00 ida e volta). É uma das caminhadas mais bonitas de Lençóis.
- Cachoeira do Mosquito – trilha leve de cerca de 30 min.
- Poço do diabo – trilha leve de cerca de 15 min.
Opções de trekking
- Vale do Pati – duração de 3 a 5 dias, percurso mínimo de 40km e máximo de 84km;
- Cachoeira da Fumacinha – opção de percurso por baixo 18km e por cima que dá 10km (duração de 2:30). São 110m de Cachoeira!
- Cachoeira da Encantada – duração de 3:00 por trecho. percurso de 12km;
- Cachoeira do Herculano – ????
- Cachoeira do Sossego – percurso de 14km e duração média entre 2:30 a 3 horas;
- 3 barras – percurso de 18km com duração de 2:30 por trecho
Quando ir
No Geral, o ano inteiro é bom para visitar a Chapada Diamantina. Março é o mês ideal para ir, pois é quando as chuvas já passaram e a cidade não está não cheia. É um mês em que o céu fica bem limpo ideal para ver para ver estrelas.
Abril e maio é a baixa estação, o volume de água está um pouco mais baixo, tem menos turistas e costuma ser mais barato. A temperatura giram em torno de 32 graus durante o dia e a noite chega varia entre 21 e 22 graus.
Junho a agosto é um pouco mais frio, com noites que chegam até os 7 graus, mas durante o dia gira em torno de 23 ou 24 graus. Por conta das chuvas, as cachoeiras estão em nível moderado. Mas pode ter neblina em regiões mais altas.
Entre setembro e outubro é quando chove menos, entretanto, como são meses entre o inverno e o verão, que é quando ocorrem as chuvas e a temperatura não está tão baixa, chegando a 18 graus à noite.
De dezembro a janeiro, é a temporada de chuvas e as cachoeiras ficam com muito volume de água. Além disso, esse período é considerado a alta temporada, quando a chapada recebe muitos turistas. Lembrando que fevereiro também está incluído na alta temporada.
Dica: se você está buscando tranquilidade, um local bem legal de passar ano novo é na Chapada Diamantina. A Nas Alturas realiza, inclusive, travessias longas como o Vale do Pati e você comemora a virada de ano em um lugar inesquecível.
Eu consigo fazer as trilhas por conta própria?
Essa foi uma pergunta que eu recebi bastante no Instagram. Entretanto, eu não posso recomendar uma coisa que eu não fiz ou testei e sei que pode causar problemas aos turistas desavisados. Entretanto, sei que muitas trilhas e, principalmente, os trekkings exigem guias credenciados para acesso e, por muitas vezes, recebi ajuda do Itamar, meu guia da Nas Alturas durante os passeios. Além disso, viajar com o guia sempre enriquece a visita com informações sobre o local onde você viaja, você certamente conhecerá mais sobre a história, as espécies, a flora e a comunidade local.
O que eu achei da Nas Alturas?
Eu confesso que adoro fazer ecoturismo, mas não sou um exemplo de trilheira. Poder contar com a ajuda das Nas Alturas, definitivamente, definiu o sucesso da minha viagem.
Os deslocamentos entre as cidades e atrativos são bem longos, por isso, de cara já me apeguei a Nas Alturas. Os carros são excelentes e os guias estavam sempre muito pontuais e cheios de conhecimento para compartilhar. Sem falar, que foi a Nas Alturas que organizou todo o meu roteiro com base no tipo de turismo que curto fazer. Todos passeios e hospedagens foram indicação deles e foi só sucesso.
Um ponto que animou muito a minha viagem foi me juntar a grupos durante os dias que passei na Chapada Diamantina. Todo mundo foi super simpático e garanti uma viagem recheada de boas risadas!
Dica: se você quer ficar menos tempo ou fazer uma viagem em um ritmo mais lento, você pode contratar os passeios individuais da Nas Alturas e fazer só aqueles que desejar, não precisa necessariamente fechar um pacote.
Para mais informações sobre a Agência Nas Alturas acesse nasalturas.net ou entre em contato por eles usando as redes sociais Instagram e Facebook.
Quanto custa?
A seguir, eu fiz um média de valores dessa minha viagem. Lembrando que você pode gastar muito mais ou muito menos, dependendo do seu orçamento e o seu roteiro de viagem. Eu optei por ficar em um bom hotel, fazer os passeios mais importantes e comer super bem! Veja abaixo os valores separadinhos:
Aéreo + ônibus (ida e volta): R$ 720
Passeios + Hospedagem (8 diárias) + traslados (Lençóis – Mucugê – Igatu): R$ 2256,00
Alimentação (9 dias): R$ 300
Total por pessoa = R$3276,00
Dica: a hospedagem e a alimentação podem ter reduções consideráveis quando você viaja com 2 ou mais pessoas e você também pode contratar todos os passeios individualmente. Inclusive, existem pacotes de 4 dias a partir de R$ 942 por pessoa.
Quanto tempo ficar?
Para aproveitar a Chapada Diamantina eu sugiro que você fique, pelo menos, 7 dias fazendo passeios pela região. Se você vier de ônibus, lembre-se que terá quase 2 dias de deslocamento e apenas 5 para fazer os passeios.
Se você quiser explorar bem os principais atrativos, assim como eu fiz, fique entre 9 e 12 dias na Chapada. Assim você poderá se hospedar em mais de uma vila, fazer quase todos os passeios e descansar um pouco das trilhas mais longas.
Dicas extras
- Voltagem: 220v;
- Caixa eletrônico e dinheiro: tanto em Lençóis quanto em Mucugê vi Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica. Entretanto, todas as lojas aceitam cartão de crédito e débito sem problema;
- Repelente: você tem alergia a mosquito? Recomendo muito levar um repelente bom como o Exposis. Existem épocas do ano que os mosquitos atacam mais, entretanto, a noite em Mucugê vi bastante mosquito, enquanto em Lençóis achei mais tranquilo;
- Internet e celular: em Lençóis e Igatu eu usei o meu celular da Tim o tempo inteiro, já em Mucugê apenas Claro funcionava.
Olá! Amanda, Parabéns pelo seu site! Ele é demais! Estou iniciando meu instagram (@tripsalopobre) com meu marido e logo mais partiremos para o blog também e ele será no estilo do seu! Porém com menos viagens ainda..rsrs…
Irei para Chapada em Outubro e adorei as suas dicas! Muitoooo obrigada!
Olá!
Estou pensando em ir para Chapada em setembro e gostaria de saber se mesmo não sabendo nadar vou poder aproveitar das grutas e cachoeiras?
Att.,
Andreia