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Brasil

Roteiro completo para 3 dias em Triunfo

Que tal conhecer Triunfo no interior de Pernambuco? Descubra o que fazer em Triunfo, PE com o meu roteiro completo de viagem. Ao todo foram 3 dias incríveis e a seguir compartilho todas as minhas dicas com você!

1º dia: Chegada

Chegamos no começo da tarde. É uma longa e cansativa viagem, mas achamos legal não ficar parados, para que de noite não ficássemos sem sono.

Então, já fomos conhecer o Teatro Guarany: um grande e imponente edifício construído em 1922, onde se realiza anualmente o Festival de Cinema de Triunfo, com a participação de Longas e Curtas do Brasil todo. Ele é aberto à visitação pública, de Segunda a Sábado, das 9 às 17 horas e domingo, de 10 horas ao meio dia. A entrada é grátis.

Veja também: Pousada Alpes Triunfo

2º dia: Zona Rural de Triunfo

Nesse dia, fizemos os roteiros da zona rural de Triunfo. Aqui é necessário contratar motorista com veículos 4×4, pois o trajeto, pelas matas, apesar de não ser perigoso, é cheio de curvas, subidas e descidas. Muitos condutores já fazem o caminho há mais de 20 anos, por isso, sabem quais as vias certas para se percorrer.

As pousadas e hotéis já têm aqueles profissionais conhecidos e depois que fazem uma lista com os hóspedes interessados, encaminham aos condutores pra que seja negociado o valor que pode variar de acordo com o número de pessoas no grupo. Em média, o valor unitário “por cabeça” fica entre os 17 ou 20 reais.

A principal atração é a ida até o Pico do Papagaio, o ponto culminante do estado de Pernambuco, a 1250 metros de altitude.

Pico do Papagaio

Lá existe uma lojinha que vende doces, café, licores e demais guloseimas. A rocha onde há o marco do ponto mais alto, fica por trás dessa construção. Há um mirante, onde fica uma estátua de um personagem símbolo cultural de Triunfo: o Careta.

A vista é impressionante. De lá de cima, observamos boa parte do Vale do Pajeú, distritos e cidades mais próximas de Triunfo.

Dois passeios também feitos nesse mesmo dia são a ida até a Furna dos Holandeses, uma gruta chamada assim por causa de uma lenda que diz que alguns holandeses fugiram para lá depois que os exércitos de seu país foram expulsos do Brasil, em 1654, e a Cacimba de João Neco, uma construção dos anos 1930, que é um profundo poço, quase uma mina, construído pelo próprio Sr. Neco, entre 1932 e 1938. Os filhos dele ainda moram lá e confirmam toda a história.

A duração de todas essas visitas aos pontos das serras, é de 4 horas, em média.

3º dia: Zona Urbana de Triunfo

No sábado, 25 de junho, foi a vez dos passeios na zona urbana de Triunfo.

Pela manhã, fomos ao Museu do Cangaço e da Cidade de Triunfo. Ele tem relíquias do célebre Lampião. O Cangaço era uma forma de banditismo… Sim! Lampião era bandido, mas acabou ganhando uma fama de justiceiro e tinha lá as suas crendices. Inclusive, jamais atacava Triunfo por causa da santa padroeira da cidade, a qual temia.

Museu do cangaço triunfo

Museu do cangaço

Seja lá como for, é uma parte integrante da nossa história e no museu estão peças muito interessantes, desde armas até utensílio de uso diário dos cangaceiros. E o melhor: quase tudo é original e certificado. O Museu cobra uma taxa de visitação de R$ 4,00 e está aberto de segunda a sábado, de 8 às 12 horas e de 14 às 17 e aos domingos, das 8 às 12 horas.

Dali, a gente partiu pra um lugar superinteressante. Trata-se da chamada Casa Grande das Almas. Para chegar lá é só subir a estrada do lado da Papo Pizza, a Casa está a 1.500 metros do centro.

Casa grande das Almas

É um sítio fundado no final do século XIX. Seu primeiro dono, pelos idos dos anos 1920, oferecia proteção a Lampião e como na época não se tinha muita precisão em relação às divisas entre os estados de Pernambuco e Paraíba, convencionou-se que a casa seria um marco divisório. De modo que 70% de sua área ficava na Paraíba e o resto em Pernambuco.

Lampião, quando estava no sítio, passava de um ponto para o outro do casarão, (consequentemente de um estado para o outro) quando era alertado que a polícia de um dos estados estava no seu encalço.

O local é propriedade particular e é cobrada uma taxa de entrada, de R$ 5,00. Podemos percorrer os belíssimos jardins e o mausoléu da família do primeiro dono, com lápides em estilos variados, cada uma remetendo a um tipo de arquitetura: Gótica, clássica, etc… Também há um castelo inacabado. Ele foi deixado de lado quando o filho do proprietário faleceu, mas seus sobrinhos garantem que vai ser terminado e servirá como salão de festas e recepções, além da visitação pública.

Acabamos não fazendo um programa que é muito concorrido na cidade, que é o passeio de pedalinho. Quase o tempo todo, durante o dia, se você olhar para o grande lago, lá estarão os pedalinhos passando de um lado pro outro. Existe um guichê onde se compra a entrada, de R$ 5,00 e há coletes de segurança.

Ao cair da tarde, um bom programa é passear pelo centro antigo. Admirar casarões com uma bela arquitetura, praças e a Igreja de Nossa Sra. das Dores.

igreja matriz triunfo

De noite, arrumar as malas, passar um “pente fino” pelo quarto pra verificar se foi tudo guardado direitinho. Dormir cedo pra poder pegar a estrada de volta ao Recife já pelas 7 horas, 8 horas, no máximo.

Quando vier com mais tempo a Pernambuco, não fique só nas praias. Há muito o que se ver no interior. É verdade que você vai acabar tendo que se virar um pouquinho, pois os destinos mais badalados, dos quais se tem mais informações, são mesmo os do litoral. Mas vale a pena sair do lugar-comum e deixar-se surpreender por outros tipos de beleza.

Mais dicas de Triunfo, PE

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Foto de Leonardo Chaves
Leonardo Chaves

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3 pessoas comentaram!
  • Estivemos em Triunfo em outubro/2020 (final da pandemia);
    Museus e demais atrações da Área Urbana, fechados.
    Passeios da Zona Rural : Ida e volta, são mais de 30 Km de trilhas com pavimentação em do tipo “Pé de Moleque” da pior qualidade.
    Não tente fazer o percurso com seu carro próprio, pois se você conseguir chegar nas atrações, você pode não conseguir voltar.

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